A sua marca realmente inova?

Hoje estamos vivendo um período de transição, a situação econômica do Brasil não está bem, aumento de desemprego, redução do consumo e, consequentemente, as empresas investem menos.  Num cenário tão pessimista assim, as marcas assumem um papel de destaque em qualquer negócio, pois pode ser o fator decisivo na escolha do que consumir.

Entretanto, o quanto do que as marcas falam é sincero, verdadeiro? Recentemente tivemos alguns destaques na mídia sobre a Diletto e Do Bem. Também escrevi um artigo sobre este assunto (clique aqui) e está cada vez mais claro que as pessoas não acreditam mais em todas as histórias contadas pelas marcas.

Muitas empresas falam em inovação, o que virou o “jargão” do momento. Segundo uma pesquisa realizada em março deste ano pela agência Umbigo do Mundo, 71% dos executivos não estão satisfeitos com suas marcas no quesito inovação. Elas querem sair da zona de conforto mas continuam seguindo a cartilha corporativa em momentos de crise, com redução de custos nas áreas de P&D, comunicação, marketing, trade e principalmente, pesquisa.

Em minha opinião, o que as empresas precisam fazer é estabelecer um diálogo constante e o mais personalizado possível de acordo com os interesses de cada steakholders. Precisam aproveitar este momento para ouvir mais e olhar para fora para identificar as oportunidades e transformar a forma de comunicar, passando de algo institucionalizado para algo mais direto e próximo do público, envolve-lo no processo e, aí sim, as marcas terão ferramentas e informação para inovar de verdade e estreitar o relacionamento com seus consumidores.

Para isso, as empresas precisam deixar de lado as supostas “soluções” nos momentos de crise e assumir uma cultura de inovação total: dos processos da empresa até ao posicionamento da marca através de um planejamento consistente e utilizar mais o feeling das pessoas participantes dos processos e menos as métricas. Os números são importantes sim, mas não é a verdade absoluta como muitas empresas pensam nos dias de hoje.

Com isso, penso que é possível gerar eficiência para as marcas e para o consumidor, simplifica processos, o que gera redução de custos e abre oportunidades para inovar de verdade e fortalecer a marca com uma história verdadeira. Afinal, as pessoas gostam de marcas que fazem.

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