“Design é a ferramenta para a diferenciação competitiva do produto. Um bom design, do ponto de vista da empresa, deve ser fácil de ser fabricado e de ser distribuído. Sob o ponto de vista do cliente, o bom design deve ser agradável de ser visto, assim como fácil de ser desembalado, instalado, usado consertado, revendido ou abandonado”.
Philip Kotler (2014)
O sucesso de uma empresa nos dias atuais, no mercado exigente como se apresenta, depende, fundamentalmente, do reconhecimento de sua identidade e do diferencial competitivo oferecido por seus produtos e/ou serviços. E num cenário onde qualidade e tecnologia tornaram-se pré-requisitos básicos, Tom Peters ressalta que “o design é o segredo; é a chave do sucesso”.
De fato, desde a década de 90, o tema tornou-se alvo de grande divulgação na mídia, tanto nacional quanto internacional, sendo objeto de uma série de eventos, debates, programas governamentais e setoriais. Tudo isso contribuiu para promover a popularização desse anglicismo incorporado à nossa língua, seja como substantivo, ou mesmo como adjetivo qualificador de determinado estilo, de “chique”, sofisticado, de vanguarda, exclusivo e diferenciado.
· Inovação é a alma do negócio
Competir hoje num cenário de concorrência globalizada é o grande desafio das empresas. Conforme apontam inúmeras pesquisas nacionais e internacionais, o grande diferencial entre as empresas atualmente, o “algo mais que faz a diferença” é o design. No entanto, para atingir o sucesso não basta oferecer ao mercado produtos com design, ou apresentar uma marca bem elaborada, a partir da contratação de uma consultoria adequada. O design deve fazer parta da filosofia e estratégia global da empresa, integrando-se nas atividades de planejamento e gestão.
O design tem se tornado crucial para as empresas, sobretudo as de menor porte, nesse cenário atual de concorrência em escala global. É ele que viabiliza vantagens competitivas traduzidas na avaliação clara, por parte do público-alvo, dos benefícios x custos em relação a produtos concorrentes no mercado. É ele que vem permitido a substituição de uma concorrência baseada em commodities, onde vende mais quem tem menor preço, por uma competitividade com design apoiada na inovação, na agregação de valor, na identidade e diferenciação de produtos e empresas no mercado.
E isso não significa maiores despesas para as empresas. Ao contrário: parte fundamental do processo do design é a busca da redução de custos, seja por meio da economia de material, da redução de componentes e etapas de fabricação, da padronização de componentes, da simplificação na montagem/desmontagem associada à logística de distribuição.
Por essas razões é que hoje o design tem se integrado à gestão empresarial, contribuindo decisivamente para ajustar objetivos mercadológicos das empresas às suas capacidades e ao seu nicho de atuação. Faz isso com realismo e ousadia, não mais apenas acompanhando as tendências, mas antecipando-se a elas, ampliando benefícios e gerando novas demandas, possibilitando a conquista e a fidelização de clientes.
· Design como fator competitivo
Hoje, a situação no mercado global é claramente de uma concorrência acirrada. Somente sobrevivem as empresas que conhecem o mercado e entendem as necessidades individuais do seu público-alvo. Empresas bem conhecidas nos mercados nacionais às vezes desaparecem de um dia para outro ou tornam-se parte de uma empresa multinacional. Por outro lado, existem empresas pequenas, médias e grandes muito bem-sucedidas no mercado, que desfrutam de um bom negócio e da confiança dos consumidores. Essas empresas se caracterizam geralmente por seu posicionamento muito bem definido no mercado.
A gestão do design é uma ferramenta estratégica para criar e implantar uma cultura empresarial que transmita uma imagem positiva da empresa e posicione sua marca no mercado alvo, pela estratégia da competitividade.
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