O furor causado pelo aplicativo Lulu nas últimas semanas nas mídias sociais, só me faz pensar em uma coisa: até onde vai o limite nas redes?
Sabemos que a tecnologia e a internet chegou para ajudar, as barreiras geográficas não existem mais e a informação está cada vez mais acessível e mais rápida! Ótimo, viva a revolução digital. o/
Mas, todo bônus tem seu ônus e a cada dia estamos presos (enclausurados talvez) nesse mundo “livro aberto” em que tudo que fazemos, sentimos, pensamos é exposto.
Essa exposição (muitas vezes) passa dos limites e chega ao íntimo (não preciso citar os diversos casos nos últimos tempos, envolvendo jovens em vídeos íntimos…).
E aí deixo a questão aberta para pensarmos: Lulu, Bolinha (jájá surge viu mulherada), tanto faz! O que falamos aqui é algo que transcende o “objetivo” do aplicativo. Colocamos a discussão à respeito de se estamos realmente aproveitando as oportunidades que a tecnologia nos entrega para bens e fins comuns, ou simplesmente para criarmos ainda mais futilidades e valores invertidos. “Garçom, gostaria de ver o cardápio de meninos da balada hoje”! “Só baixar o aplicativo, senhorita! Nota e sabor, ao seu dispor”.
Uma resposta
Acho que todo isso tem a ver com o furor e a velocidade da informação que a tecnologia traz. Tudo é super comentado, com pessoas tomando aquilo como se fosse algo extraordinário, invasor, ofensivo ou revolucionário. Passa-se uma semana e ninguém mas fala do assunto. Tipo a estória do Rei do Camarote. Assim como o Lulu, passou. Daqui a pouco vem outra super novidade que cai no esquecimento em poucos dias.