O poder de uma boa história

História, segundo o dicionário, narração ordenada, escrita dos acontecimentos e atividades humanas ocorridas no passado. Pode ser também um obra de ficção que cria um universo de seres e acontecimentos de fantasia e/ou imaginação.

Nós seres humanos somos construídos pelas histórias que vivemos e por aquelas que nos foram contadas, que chamamos de referências.

A importância de contar uma boa história é essencial para o desenvolvimento do indivíduo e consequentemente de uma marca, um conto envolvente transforma meros coadjuvantes em gênios atemporais, um dos melhores exemplos é Walt Disney, que construiu seu nome, fez dele uma das marcas mais admiradas do mundo contando histórias.

Outras “marcas” que se propagam há milênios são as religiões, com contos de seus profetas super poderosos, conteúdo pra lá de hollywoodiano, guerra entre céu e inferno, anjos, demônios, santos, pragas e maldições, roteiros de dar inveja em qualquer fã de Senhor dos Anéis ou Star Wars.

Pois bem, o mercado viu que uma boa narrativa agrega valor para a marca e encanta consumidores, surge então uma estratégia chamada Storytelling, uma forma de dialogar com os clientes usando a história da empresa ou de seus produtos, explorando fatos interessantes que fizeram a marca ser o que é, de acordo com o seu propósito e usando uma linguagem pertinente ao seu público-alvo.

Este é um belo exemplo:
http://youtu.be/MnSIp76CvUI

Apesar de ser uma estratégia nova, já foram criadas outras vertentes, como o Transmídia Storytelling, que é utilizar de todas as mídias disponíveis para se relacionar com o público, adaptando a história para o ambiente que está sendo utilizada afim de propagar a ideia da melhor forma possível.

bossUm conto é uma forma de aflorar a imaginação das pessoas, aproveitando da interatividade atual de um mundo conectado, as marcas têm muito para contar, fazem parte da vida e do ambiente dos cidadãos, por exemplo, você sabia que a grife alemã Hugo Boss vestia a alta cúpula do exercito de Hitler? É! Seu criador, o alfaiate que dá nome à marca era nazista ferrenho e usou mão de obra escrava na confecção de suas vestimentas, aliás, durante o período da segunda guerra mundial, estima-se que 90% das marcas alemãs usaram desse vergonhoso artifício, entre elas a badalada BMW.

Mas existem bons contos envolvendo as marcas, uso como referência a cafeteria americana Starbucks, seu logo, uma sereia de 2 caldas foi inspirado em  Moby Dick, assim como seu nome, Starbuck é um personagem do romance.

Uma dica, se vai contar uma história, que seja verdadeira, que realmente envolva o público e que acrescente conteúdo para ele, pois não adianta entrar na “onda” da moda e inventar, que a narrativa case com o propósito de sua marca. Busque referências em livros, filmes, museus, mas cuidado, quem conta um conto aumenta um ponto!

Nós vivemos dentro de um grande conto de fadas, do qual ninguém faz realmente ideia”. Jostein Gaarder

2 respostas

  1. Muito Bom! Principalmente a parte “que seja verdadeira”, afinal essa semana explodiu o bafáfá sobre a mentira no storytelling da Dilletto e do Suco do Bem.

    1. É isso Alessandra, não só as marcas, mas também as pessoas, todos devem ser verdadeiros, vender a nossa essência, caso contrário um dia a casa cai, como nos casos da Dilletto e do Sucos do Bem.
      Obrigado pela participação 😉

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