A sustentabilidade, é a habilidade de sustentar uma ou mais condições exibida por algo ou alguém, é a característica de um processo. Essa termologia é usada para definir o uso dos recursos naturais de maneira continua, visando a renovação do recurso utilizado. É o consumo consciente dos bens oferecidos pela natureza, para suprir as necessidades do ser humano sem agredir o ecossistema e sem afetar a atual e as gerações futuras.
Esse conceito começou a ser desenvolvido na convenção da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre o Meio Ambiente Humano realizado em Estocolmo no ano de 1972. Porém o ideal de desenvolvimento sustentável só foi consolidado no evento ECO-92.
Baseado nessa visão criaram conceitos correlatos, dentre eles a sustentabilidade como parte da estratégia das organizações, que tem como missão gerar vantagem competitiva para um empreendimento com o propósito socioambiental.
Essa cultura organizacional atende a três requisitos básicos: ser ecologicamente correto, economicamente viável e socialmente justo.
Mas e as marcas sustentáveis, como agem, como são percebidas e porque adotaram essa filosofia?
Essas marcas transformaram as ações socioambientais em diferencial competitivo e são reconhecidas pelo público por esse compromisso, seus valores sólidos, suas atitudes, filosofia e princípios em prol do meio ambiente e comunidade onde atuam.
A filosofia da sustentabilidade entrou em pauta a partir do final da década de 90 e atualmente está virando realidade.
A população têm se preocupado com o consumo consciente, com a preservação do meio ambiente, condições dignas de trabalho, questões sociais e comunitárias.
Um marco que atraiu atenções para o tema foi o filme Uma Verdade Inconveniente de Albert Arnold Gore Jr., mais conhecido como Al Gore, antigo vice-presidente e candidato na eleição presidencial dos Estados Unidos da América no ano de 2000. O documentário trata de uma séria advertência para a humanidade sobre nossas responsabilidades com as mudanças climáticas e prega equilíbrio ambiental da economia.
Empresas que continuam desmatando, poluindo ou que sua mão de obra sofra abusos, estão sendo duramente criticadas e até boicotadas. “As empresas ruins estão fadadas ao fracasso por conta da transparência que a internet proporciona”, Philip Kotler em sua palestra na HSM ExpoManagement 2010.
As organizações estão se reinventando, criando formas alternativas para sua produção, pesquisas que envolvam desde o plantio e usos de pesticidas, até o reuso, reciclagem e compostagem. Produtos e serviços que consomem menos energia, água e emitam menos poluentes no solo ou atmosfera.
“Esse mercado vai apenas aumentar com o tempo, refletindo mais avanços em design e tecnologia e uma variedade cada vez maior de produtos verdes de alta tecnologia com nomes de marcas de confiança que podem ser prontamente obtidos em lojas e mercados.” Jacquelyn A. Ottman, As novas regras do marketing verde.
A qualidade de vida dos seus funcionários e da sociedade que engloba a empresa também está em pauta, o bem-estar e motivação dos colaboradores têm sido propostos pelas empresas. Instituições viram que o tripé da sustentabilidade, economia, sociedade e meio ambiente deve ser aplicado no cenário empresarial e que seguir esse caminho é lucrativo e valoriza a marca.
Os Produtos com uma cadeia sustentável funcionam tão bem ou até melhor que os demais. As marcas têm se valorizado muito com essa visão de lealdade e respeito dos consumidores. Além disso, essas marcas que já trabalham a sustentabilidade com transparência, estão sendo admiradas, ganhando notoriedade e credibilidade perante seu público-alvo.
E como ser uma marca sustentável?
Reavalie os processos da sua empresa, reveja o consumo de energia e a emissão de gases poluentes, incentive a reciclagem, faça a gestão do lixo, reaproveite ao máximo os materiais que são utilizados pela instituição, busque alternativas que agridem menos ou não agridem o meio ambiente.
Pense na comunidade onde atua e ajude-a, busque funcionários que residam próximo da empresa, oferecer qualidade de vida no ambiente de trabalho também é ser sustentável, seja parceiro de ONGs que tenham o propósito parecido com o da sua empresa e incentive o trabalho voluntário entre os funcionários.
Procure comunicar e atrair apoio para ações que visam o bem-estar da sociedade e do meio ambiente, lembre-se que uma marca sustentável é uma marca com um diferencial competitivo importante e valioso no mercado.
Observação: hoje, 5 de junho é o Dia Mundial do Meio Ambiente e a cidade de São Paulo está comemorando com a Virada Sustentável, saiba mais em www.viradasustentavel.com e divirta-se.
2 respostas
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